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Mostrando postagens de maio, 2017

O QUE É ELEIÇÃO ?

      O QUE É ELEIÇÃO ?   A eleição consiste no ato soberano de Deus em escolher aqueles que entendeu necessários para concretizar os seus planos. Os eleitos possuem características próprias de acordo com o propósito para que foram eleitos.   O ato da eleição deu-se “antes da fundação” do mundo ou seja antes do primeiro instante da criação (a palavra “fundação” refere-se, comparativamente, ao momento em que se dá a fecundação do óvulo no ventre materno).   A eleição é a resposta de Deus aos desastres das Suas criaturas. Pela eleição Deus preveniu-se contra o pecado sendo os eleitos revestidos de características capazes de contrariar o progresso do pecado e da derrocada da criação. E mais que isso viabilizar o progresso dos propósitos divinos pela eternidade futura.   A eleição é um dos maiores hinos à graça de Deus; ela exemplifica a misericórdia de Deus para com os homens.   A eleição é também um desígnio soberano de Deus e não uma permissão...

REINADOS DE NERVA TRAJANO E MARCO AURÉLIO

REINADOS DE NERVA, TRAJANO E MARCO AURÉLIO Havia apenas dezoito meses que Domiciano tinha morrido, quando a igreja, que ficara isenta de perseguição durante o curto reinado de Coccei Nerva, seu sucessor, começou novamente a sofrer. Nerva era um homem de caráter brando e generoso, e tratou bem os cristãos; e com uma benignidade digna de louvor restabeleceu todos que tinham sido expatriados pela perseguição de Domiciano. Porém, depois de um reinado de dezesseis meses, foi atacado por uma febre, da qual nunca se curou. O seu sucessor, Trajano, deixou os cristãos tranqüilos por algum tempo, mas sendo levado a suspeitar deles, determinou que se renovasse a perseguição, e, sendo possível, que se exterminasse a nova religião, por meios decisivos e severos. Parecia ao seu espírito orgulhoso que o cristianismo era uma ofensa, um insulto para a natureza humana, e que o seu ensino era (como efetivamente o era) inteiramente oposto à filosofia dos seus tempos: uma filosofia que elevav...

A SOBERANIA DE DEUS UM GONVERNO MORAL

A SOBERANIA DE DEUS SOBRE OS SERES LIVRES Ê EXERCIDA POR UM GOVERNO MORAL O governo moral de Deus é a sua administração da vida das criaturas livres, dirigindo-lhes toda ação moral e todo destino. O governo moral é o método pelo qual Deus governa os seres livres. Todos os seres livres têm de relacionar-se com este governo moral. E, quanto mais desenvolvido o ser moral, mais significativo se torna este governo de Deus. Se bem que seja o homem livre, o seu procedimento e o seu destino estão sob o juízo e o cuidado de Deus. O possuir o homem o poder de escolher entre o bem e o mal e o ter ele uma consciência que lhe sirva de guia prova que está debaixo de um governo moral. Por causa dos seus poderes pessoais, o homem pode comunicar-se com Deus, e, por isto mesmo, torna-se responsável diante de Deus pelo uso que faz destes poderes. Dois são os princípios deste governo moral:  Deus é espírito perfeitamente bom, deseja o que é bom para as suas criaturas, e delas exige que façam...

FARISEU NOS DIAS DE JESUS

RAILSON SOUSA: fariseu nos tempos de Jesus era os que faziam  parte de um grupo de judeus ultraconservadores. Os fariseus observavam os mínimos detalhes da Lei (Antigo Testamento), eram apegados as tradições e aos costumes dos antepassados. Um adjetivo que os descreve bem é inflexíveis. Era um grupo fechado e foram severamente acusados por Jesus de serem falsos e de viver uma religiosidade de aparências Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (Mt 23. 27-28)  Esse grupo, unido com os saduceus, outro grupo religioso dos judeus, foi responsável pela perseguição a Jesus Cristo, que culminou em sua crucificação. Na modernidade, fariseu é uma expressão que também significa uma pessoa hipócrita, que vive de a...

A PERSEGUIÇÃO A JOÃO

PB.RAILSON SOUSA: PERSEGUIÇÃO A JOÃO Pouco se sabe a respeito desta perseguição; mas esse pouco é sem dúvida interessante. E entre os muitos mártires que sofreram, encontra-se João, o discípulo amado de Jesus, e Timóteo, a quem Paulo escreveu com tão afeiçoa-da solicitude. Diz a tradição que o primeiro foi lançado, por ordem do tirano, numa caldeira de azeite fervente mas, por um milagre, saiu de lá ileso. Incapaz de o ferir no corpo, o imperador desterrou-o para a ilha de Patmos, onde foi obrigado a trabalhar nas minas. Foi ali que ele escreveu o livro de Apocalipse, e teria sem dúvida terminado ali mesmo a sua vida, se não fosse a inesperada morte do imperador, assassinado pelo próprio administrador da sua casa, no dia 18 de Setembro de 96 d.C. Sendo então o apóstolo João posto em liberdade, voltou para Éfeso, onde escreveu a sua história do Evangelho e as três epístolas que têm o seu nome. Parece que ali, como sempre, foi levado em toda a sua vida pelo amor, e quando morre...

HISTORIA DA IGREJA

A história da Igreja de Deus tem sido sempre, desde a era apostólica até o presente, a história da graça divina no meio dos erros dos homens. Muitas vezes se tem dito isso, e qualquer pessoa que examine essa história com atenção não pode deixar de se convencer que assim é. Lendo as Epístolas do Novo Testamento vemos que mesmo nos tempos apostólicos o erro se manifestou, e que a inimizade, as contendas, as iras, as brigas e as discórdias, com outros males, tinham apagado o amor no coração de muitos crentes verdadeiros. Deixaram as suas primeiras obras e o seu primeiro amor e alguns que tinham principiado pelo espírito, procuravam depois ser aperfeiçoados pela carne. Mas havia muito mais do que isso. Não somente existiam alguns verdadeiros crentes em cujas vidas se viam muitas irregularidades, e que procuravam, pelas suas palavras, atrair discípulos a si, como também havia outros que não eram de modo algum cristãos, mas que entraram despercebidamente entre os irmãos, semea...

DEUS E A CRIAÇÃO

O MOTIVO DE DEUS EM RELEÇÃO À CRIAÇÃO  O Motivo de Deus É Santo Amor Deus, em santo amor, criou, sustenta e governa tudo. O motivo de Deus em todas as suas ações é santo amor, como já ficou dito quando discutimos a perfeição do seu caráter. Desejamos aqui enfatizar mais este motivo de Deus em sua obra criadora, porque a nossa idéia de Deus depende, em parte, do motivo (jur lhe atribuímos nas suas atividades. O motivo é que nos certifica da perfeição da sua bondade. Mas a idéia cristã de Deus inclui e acentua o seu motivo. Cristo, na sua vinda À terra, revelou, em termos claros e precisos, o motivo de Deus relativamente à sua criação. Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). A nossa definição estabelece que o motivo de Deus, todos os seus atos, é santo amor. Há amores que não são santos, e nem podem ser santificados; amores cujos motivos não são dignos, não são j...