DEUS E A CRIAÇÃO

O MOTIVO DE DEUS EM RELEÇÃO À CRIAÇÃO
 O Motivo de Deus É Santo Amor
Deus, em santo amor, criou, sustenta e governa tudo. O motivo de Deus em todas as suas ações é santo
amor, como já ficou dito quando discutimos a perfeição do seu caráter. Desejamos aqui enfatizar mais este
motivo de Deus em sua obra criadora, porque a nossa idéia de Deus depende, em parte, do motivo (jur lhe
atribuímos nas suas atividades. O motivo é que nos certifica da perfeição da sua bondade. Mas a idéia cristã
de Deus inclui e acentua o seu motivo. Cristo, na sua vinda À terra, revelou, em termos claros e precisos, o
motivo de Deus relativamente à sua criação. Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).
A nossa definição estabelece que o motivo de Deus, todos os seus atos, é santo amor. Há amores que não
são santos, e nem podem ser santificados; amores cujos motivos não são dignos, não são justos. Há motivos
interesseiros e amores que levam a alma à destruição e à ruína completa. Assim não é, porém, o amor de
Deus, porque o amor de Deus é santo; isto é um amor de acordo com o seu caráter perfeito. O amor de
Deus em nenhum ponto está em contradição com a sua natureza de perfeita bondade. É o amor santo de um
caráter santo. O santo amor dc Deus significa a identificação da sua bondade com o desejo ardente de
melhorar a criação. Por causa deste amor santo, é da vontade de Deus que haja o melhor universo possível
e o mais perfeito desenvolvimento da sua criação. Quando Deus criou o universo, o seu amor não deixou
passar despercebidas a necessidades da criação. Ê por isso que afirmamos que Deus em santo amor. criou o
universo, em santo amor sustenta o universo e em santo amor governa o universo.
Há. talvez, quem diga que o universo não prova que foi criado e que está sendo sustentado e governado em
santo amor. Dizem que. na observação das coisas que nos rodeiam, vê-se que o universo não revela o santo
amor de Deus quanto à sua criação, nem quanto à forma por que está sendo dirigido e governado. Estas
observações, porém, demonstram-se imperfeitas e superficiais, e, mais ainda, evidenciam-se parciais;
porque, tirante o próprio homem e a influência que ele exerce, tudo o mais que existe no universo prova o
santo amor de Deus. Respondendo aos que criticam este asserto, diremos que o cristianismo não aprendeu
esta verdade apenas do universo físico, mas também de Jesus. Ele foi quem ensinou que Deus em santo
amor criou, sustenta e governa tudo. O cristianismo alimenta a esperança de que há de chegar o dia em que
o universo inteiro, inclusive o homem, há de confirmar esta verdade, e certamente isto acontecera.

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