OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE

Cavaleiros do Apocalipse: 



 OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE.

Os quatro Cavaleiros do Apocalipse

      APOCALIPSE VI

                    1• SELO

Ap 5.1. “E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos animais, que dizia 

como em voz de trovão; Vem, e vê”.

“aberto um dos selos”. Aqui  marca o “início” do período sombrio da 

Grande Tribulação ( Is 16.4; 26.20; Jr 30.7); 

Dn 12.1 Naquela época, Miguel, o grande príncipe que protege o povo de Deus, se erguerá em benefício dos filhos do teu povo; e haverá um período de tribulação, opressão e aflição como nunca houve desde o início das nações até então. Contudo, naquela época, o teu povo, toda pessoa cujo nome está escrito no <i>Sêfer</i>, Livro, será liberto.

 (2Ts 2.6 Ap 3.10) Porque deste atenção à minha exortação quanto a suportar os sofrimentos com paciência, Eu, igualmente, te livrarei da hora da tribulação que virá sobre o mundo todo, para pôr à prova os que habitam sobre a terra. 

 (Ap 7.14, ). Os acontecimentos que se sucederão durante este tempo de “angústia” sem precedente, estão 

narrados nos capítulos 6 a 19 do livro de apocalipse . A duração deste período é calculada pelo estudo da 

passagem de (Daniel 9.24-27) e outras passagens similares. Esse tempo de tribulação é 

ocasionado concomitantemente com referência escatológicas, como são vistas em (Mt 24.21; Mc 

13.19; 2Ts 2.6 ; Ap 7.14). Todos esses acontecimentos, terão lugar, logo “após” o 

arrebatamento da Igreja por Jesus Cristo nosso Senhor ( 1Co 15.51-52; 1Ts 4.13-17; Ap 3.10). 

Predições contemporâneas preditas por Cristo, durante seu ministério terreno, focalizam este 

tempo como sendo um estado de: “PERPLEXIDADE”. O termo acima mencionado que é traduzido 

no grego por “perplexidade” 

Lc 21.25 E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão em perplexidade, com medo do terrível estrondo do mar e das ondas. 

significa “beco sem saída”. As nações não encontrarão 

meios de escapar de suas dificuldades. O vocábulo grego usado para descrever esse termo 

técnico “angústia de Jacó” quer dizer “agarrar-se juntamente ”. Vem, e vê. Estudaremos o capítulo 6, de apocalipse que está em foco, com o capítulo 24.5-35 do 

Evangelho de São Mateus e Lucas 23.30. neste estudo devemos observar como as Escrituras

são proféticas, e se combinam entre SI em cada detalhe. O capítulo 6 de apocalipse relata a abertura dos seis 

primeiros selos. Para bem entendê-los, devemos confrontá-los com a leitura de Mateus 24 e 

Daniel 9. Voltemos aos selos. Os 6 primeiros, em ordem sucessiva, marcam o início e a seqüência 

cronológica dos acontecimentos. Em profecia, a enumeração e a ordem estabelecem cronologia. 

Aberto o primeiro selo, falou um dos seres viventes (pela ordem, é a voz do leão) com voz como 

de trovão: Vem! Muitas Bíblias trazem “Vem, e vê” como se as duas palavras tivessem sido ditas a João. O “Vem” é um chamamento, na verdade, e “Olhei”, e “eis” precedem sempre algo de 

notável admiração.

1) O CAVALO BRANCO

Quem é O Cavaleiro do Cavalo Branco do Ap. Cap. 6:2 ???



(Ap 6.2). “E olhei, e eis um cavalo branco: e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-

lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer”.

(OBSERVE  O CONTEXTO DESTE VERSÍCULO EM MATEUS 24.5, QUE DIZ: “Porque muitos virão 

em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos”).

“eis um cavalo branco”. (O Anticristo?). O simbolismo de quatro cavalos de diversas 

cores, é extraído do livro de (Zc 1, 8). Ali, há um personagem de destaque montado em 

um cavalo vermelho, parado entre murteiras: em um vale profundo. Atrás dela há três grupos de 

cavalos, agrupados pela cor. Provavelmente eles são montados por cavaleiros que prestam 

relatórios (Zc 1.11), apesar de não serem mencionados. O homem que está montado no cavalo 

vermelho é o “anjo do Senhor”, mas “o anjo que falava comigo”, diz Zacarias, é o intérprete (Zc1.18; 2.3; 4.1, 5; 5.5; 6.4). Na simbologia profética do livro de Zacarias, cavalos não aparecem só nas visões, mas também no simbolismo da segunda parte do livro ( Zc 9.10; 10.3, 5; 12.4; 14.15, 

20, 21). Além de outros, variados sentidos, eles representam o domínio na batalha  Zc 10.3 Ora, é justamente contra os pastores que a minha ira se inflama; eis que Eu punirei os <i>‘attûd</i>, bodes, os líderes do povo. Mas o Eterno dos Exércitos visitará o seu rebanho, a Casa de Judá, e o fará como o seu majestoso cavalo nas guerras.  e o 

prestígio.

 ( 1Rs 10.26, etc).

 Existem muitas divergências entre os comentaristas quanto à representação do cavalo 

branco e seu cavaleiro, vistos no presente texto. Ele não trazia coroa, recebeu-a depois e saiu 

como um conquistador determinado a vencer. O vocábulo grego “nikao” visto no presente 

versículo, significa “obter uma vitória”. Qual? Alguns estudiosos, opinam que, este primeiro 

cavaleiro é o Anticristo e o ditador universal, implantando no mundo uma falsa paz (1Ts 5.3); 

outros acham que o cavaleiro aqui mencionado é o Evangelho em sua conquista final, 

seqüenciada pela “coroa da vitória”; e ainda outros opinam que seja a mesma pessoa do 

capítulo 19, de apocalipse sendo aqui, porém, o início da visão.

 Observemos cuidadosamente o contraste entre o cavaleiro do capítulo 6 e o cavaleiro do 

capítulo 19 do mesmo livro:

 (a) O primeiro cavaleiro é visto na terra; o segundo é visto no céu; 

(b) O primeiro tinha um arco na mão; o segundo tinha uma espada na boca;

 (c) O primeiro recebeu 

uma coroa; o segundo trazia consigo muitos diademas;

 (d) O primeiro é visto sozinho; o segundo 

é visto acompanhado de um exército; 

(e) O primeiro selo fala de um cavalo branco; o capítulo: 19 

de muitos cavalos brancos;

 (f) O primeiro cavaleiro é anônimo; o segundo cavaleiro tem quatro 

nomes: (aa) Fiel; (bb) Verdadeiro; (cc) A Palavra de Deus; (dd) O nome misterioso; 

(g) O primeiro 

cavaleiro é visto logo no início da Grande Tribulação; o segundo só no final da Grande 

Tribulação. O que devemos observar que somente está em comum, a cor dos cavalos, no mais, tudo 

é contraste.

 Esse primeiro cavaleiro, provavelmente, será o Anticristo, um simulador de Jesus, com 

qualidades negativas. Será, como veremos, uma das Bestas do capítulo 13 do livro de apocalipse pode ser interpretado na apresentação do mesmo ter apenas “um arco” e não flechas, e que, por isso, 

trata-se de um simulador. Muitos comentaristas acham que a expressão: “e para vencer”. Não 

pode ser aplicada ao Anticristo, e sim à pessoa de Cristo; mas devemos ter em mente que a 

mesma expressão, é dita com respeito a esse ditador universal 

(Dn 7.21) Enquanto eu contemplava o que se passava, vi que o mesmo chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,

(Dn 8.10; Dn11.33 e Ap 13.7). 

De Cristo está dito: “ que venceu” (Ap 5.5); deste porém: “ e para vencer” (Ap 6.2). Evidentemente, 

nas duas visões, não é a mesma pessoa (Ap 6 e Ap 19).

             2º SELO

(Ap 6.3). “E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê”.

“ouvi o segundo animal, dizendo: Vem”. (Pela ordem, é a voz do novilho). Esse texto dá continuidade à seqüência anterior. O simbolismo de cavalos e cavaleiros, já tivemos a 

oportunidade de focalizar em notas anteriores. Em (Zc 1.7-17 e 6.1-8). Existem visões tanto de 

cavalos como de cavaleiros. Na primeira dessas passagens há a descrição de quatro cavalos 

de diferentes cores. Eles e seus cavaleiros percorrem a terra por expressa ordem de Deus. São 

cavalos sobrenaturais. O cavalo era comumente usado nas atividades guerreiras. Portanto, 

neste ponto, os cavalos aqui citados representam guerra, violência, tragédia, e julgamento 

divino. Aqueles que interpretam o livro de Apocalipse, historicamente, vêem nestes vários 

cavalos e cavaleiros eventos que já tiveram lugar, como a perseguição contra os cristãos, ou os 

exércitos romanos (munidos de espadas), em contraste com os partas (com arco). Se tratando do apocalipse ainda está por se cumprir esses eventos.

Note-se que 

os cavalos são, respectivamente, branco 

(1º selo), Branco

(2º selo), Vermelho 

(3º selo), Preto

(4º selo) Amarelo

 A cor em questão refere-se aos cavalos, e não cavaleiros. Ela não representa o caráter 

dos cavaleiros, mas antes, a natureza da missão de que estão incumbidos.

 Nos quatro primeiros selos, existe o expressivo: “Vem e vê”. Nos antigos manuscritos 

aparece aqui uma variação. O Código Sinaítico apresenta um duplo imperativo – “Vem e vê” –

como dirigido a João. O Código Alexandrino, considerado, por muitos, como o texto que parece 

haver recebido menos alterações, traz só um imperativo – “Vem” – como sinal dado ao cavaleiro 

para entrar em cena onde se desenvolve a ação.

2) CAVALO VERMELHO


(Ap 6.4). “E saiu outro cavalo, vermelho: e ao que estava assentado sobre ele foi dado que 

tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada”.

(OBSERVE O CONTEXTO DESTE VERSÍCULO EM MATEUS 24.6, QUE DIZ: “E ouvireis de guerras e 

rumores de guerras”).

 “outro cavalo, vermelho”. (A Guerra). No texto de (Zc 1.8), o „cavalo vermelho” é 

quem encabeça a lista. Para um comentário mais expressivo, vejamos o que segue: “vermelho” 

(marrom avermelhado). As primeiras versões latinas e siríacas tinham “malhado”. A grega usa 

dois adjetivos que significam “com manchas” e “com muitas cores”. Em (Zc 6.3) a hesitação é

quando a b‟rudd~im, “cinza-malhado”, e a palavra que acompanha, “a muss~im, baio”, 

aparentemente da raiz ser forte. Para b‟rudd~iêm, que traduzido “salpicado” em (Gn 31.10), e 

“multicor” e “pálido” em outras versões. Os que pensam que a primeira visão se deu no “por do 

sol” e a oitava “na alvorada”, explicam as diferenças entre (Zc 1.8 e Ap 6.2) em termos de cores 

relacionadas com o “anoitecer e alvorada”. Em (Zc 1.8) vermelho, baio e branco são as cores do por 

do sol, e em (AP 6.2) preto, malhado e branco são cores da madrugada. Em (Zc 1.8) sua seqüência é 

vermelho, amarelo, preto e branco; em (Ap 6.2) vermelho, preto, branco e amarelo; (Ap 6.6, 7) preto, 

branco, amarelo e vermelho. Seja como for, as Escrituras são proféticas e se combinam entre Si 

em cada detalhe! Temos aqui, a mesma seqüência: branco, vermelho, preto e amarelo.

 O cavalo do texto em foco, é “vermelho”. O vermelho é também símbolo de guerra. Esta 

cor, como veremos, no Apocalipse, tem quase sempre sentido desfavorável; “um grande dragão 

vermelho” (Ap 12.3); “uma besta de cor de escarlata”. (Ap 17.3); a grande meretriz ou “ a 

mulher estava vestida de púrpura e de escarlata” (Ap 17.4a); as mercadorias da grande 

Babilônia: “de púrpura, e de escarlata” (Ap 18.12); a seguir, a grande Babilônia está vestida de 

púrpura, de escarlata...”, etc. (Ap 18.16). As guerras serão tremendas, seguidas pela vingança, 

peste, etc. O cavaleiro em foco, nada disse. Apenas cavalgou, e permitiu que a cor do seu cavalo 

o identificasse. Cavalo vermelho era o seu, e foi-lhe concedido “que tirasse a paz da terra” e 

levar os homens a se matarem uns aos outros. Levava uma grande espada que, com os outros 

mais detalhes, nos leva a crer seja ele o símbolo da Guerra. Tudo isso e mais ainda, terá lugar no 

tempo sombrio da Grande Tribulação, quando se ouvirá uma voz a dizer “a paz é tirada da 

terra”. Segundo os Anais da História, o mundo já sofreu até 1914 (a primeira guerra mundial), 901 

guerras principais. As guerras serão tremendas, simbolizadas pelo tamanho da espada. À guerra 

seguem a fome, a sede, pestilência, morte, etc. Isso se dará em conseqüência, da rejeição do 

Príncipe da Paz (Is 9.6; Lc 19.42; 1Ts 5.3), e outros textos e contextos correlatos, etc.

3) CAVALO PRETO

          3º SELO

Ap 6.5. “E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e 

eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinham uma balança na mão”.

(VER O CONTEXTO DESTE VERSÍCULO EM MATEUS 24.7, QUE DIZ: “e haverá fome”).

“ouvi dizer ao terceiro animal: Vem e vê”. (Pela ordem, é a voz do homem). O leitor 

deve observar que, os quatro primeiro selos são ditados por estes seres viventes que sempre usam 

o expressivo “Vem, e vê”, porém devemos observar que no terceiro selo há uma exceção, pois ao 

invés de o convite “Vem, e vê” ser feito ou dirigido a João, como nas vezes anteriores, é feito ao

terceiro animal, e assim, não o animal que fala, mas sim que ouve. O sentido dessas declarações 

deve ser naturalmente compreendido, sem nos importar com argumento gramatical; “Ouvi o segundo ser vivente dizer, “Vem!”. E saiu outro cavalo. O ser vivente chamou o cavalo, e este 

apareceu para cumprir sua missão.

  Um cavalo preto. (fome). A cor do cavalo tem um aspecto tristonho, sombrio, funesto e 

inanimado. Este cavaleiro tem uma missão a cumprir: ditar a fome durante o período da Grande 

Tribulação, como bem descreve o profeta Jeremias em suas Lamentações: “A nossa pele se 

enegreceu como um forno, por causa do ardor da fome” (Lm 5.10). João observa um detalhe

importante na presente visão; “uma balança na mão” do cavaleiro. Dois pontos focais devem ser 

aqui analisados:

 (a) A balança; 

(b) Um período de escassez. Na simbologia profética, a balança 

fala: (aa) de racionalização dos alimentos de primeira necessidade, como bem o descreve o 

profeta (Ez 4.16): eis que eu torno instável o sustento de pão em Jerusalém, e comerão 

o pão por peso”. A incumbência do terceiro cavaleiro será impedir que a fome varra toda a 

humanidade. Ele chamará a fome; mas ao mesmo tempo a controlará; (bb) fala também do 

desequilíbrio que certamente haverá durante o reinado cruel da Besta. O profeta Daniel, 

descrevendo esse tempo do fim, diz: “Assim por uma parte o reino (da Besta) será forte, e por 

outra será frágil” ( Dn 2.42b). O império da Besta será forte como o “ferro” diante dos homens, 

porém, frágil como o “barro” diante dos flagelos de deus (Dn 2.40-45). E  Em período de 

escassez, os comestíveis precisam ser pesados com extremo rigor. Em tempos de abundância, são 

distribuídos em grandes quantidades que não podem ser pesados com “balanças de mão”. A figura espectral da fome levará na mão do cavaleiro uma balança vazia.

(Ap 6.6). “E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um 

dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro: e não danifiques o azeite e o vinho”.

 “uma medida de trigo”. A medida usada é o “coiniks” dos gregos, cerca de 450 

gramas, que julgava constituir o consumo diário de um homem. Heródoto, o grande historiador 

grego (VII. 187) dá a entender isso, e Thucy. (IV. 16), ao mencionar “duas” dessas medidas, dadas 

aos espartanos, em Esfacteri, deu a entender que era um bom suprimento. O trigo é mais caro que 

a cevada, alimento inferior. O denário, antiga moeda romana, era mais usada pelos Apóstolos. 

Correspondia ao salário de um dia (Mt 20.2). Um denário dava para uma refeição de trigo ou três 

de cevada, quer dizer, apenas para o sustento próprio. E a família? O azeite e o vinho eram 

indispensáveis na época. O não “danifiques” é sinal de que iria faltar também. Em resumo: 

escassez, fome, e grande miséria.

  “As interpretações históricas, que o “terceiro selo” já teve cumprimento no decorrer da 

história, aos tempos do império romano, pensam que isso se refere aos dias de Domiciano, que 

baixou um decreto contra o luxo e ordenou que metade dos vinhedos da Ásia Menor e de outras 

províncias fossem desarraigados”. Cícero, em seus escritos faz alusão à fome em grande escala já 

em seus dias: “quão crítica era a situação quando um homem tinha de trabalhar o dia inteiro 

para adquirir duas medidas de trigo”. No tempo da Grande Tribulação isso será vivido em grau 

supremo, pois esse cavaleiro aponta para esse tempo do fim.

                 4º SELO

Ap 6.7. “E havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia:

Vem, e vê”.

"ouvi a voz do quarto animal". (Pela ordem, é a voz da águia voando).

O presente versículo é praticamente igual ao terceiro versículo deste capítulo,

excetuando que o verbo “abrir” tem agora o seu sujeito expressivo, tal como se dá

no primeiro versículo. O “Cordeiro é quem abriu esse selo. E assim como fora dito

da abertura do “segundo selo”, agora é dito acerca do “quarto”; e essas palavras

são reiteradas no caso do “terceiro selo”, no quinto versículo do capítulo em foco. O quarto selo foi convocado pela águia, o quarto ser vivente como já ficou

demonstrado; mas não deve se ver qualquer significado especial nisso tal como não

há nenhum sentido especial no fato de que o “novilho” convocou a guerra no

terceiro versículo, ou no fato de que o “homem” convocou a “fome”, introduzia pelo

terceiro selo. Na simbologia profética, a águia é sempre citada em conexão com

“um corpo tombado”, pois: “onde há mortos, ele aí está” (Jó 39.30;  Mt 24.28;

Lc 17.37; Ap 19.17, 21). O quarto animal (a águia) aqui, anuncia exatamente a chegada do “cavaleiro da morte” (Hb 8.5 e 9.23).

4) CAVALO AMARELO


(Ap 6.8). “E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre

ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhe dado poder para

matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e

com as feras da terra”.

 “um cavalo amarelo”. (A Morte e o Inferno). O próprio autor sagrado nos

dá a interpretação deste cavalo e seus cavaleiros: a morte e o inferno. Morte e o Inferno são vistos aqui personificados, como em (Jó 28.22; 1Co 15.26; Ap 20.14). É

sempre Cristo quem abre os selos. Este “cavalo pálido” é traduzido em Nestlé-

Marshall por “verde-pálido”, cor que bem se adapta ao cavaleiro chamado “Morte”.

Um dos horrores da Grande Tribulação será a terrível trilha da morte. Guerra, fome,

perseguição, peste e terremoto acrescentarão o discipulado ao reino do rei dos

terrores (Jó 18.14). “Estritamente falando, “pálido” não tem cor, embora

descrevemos o rosto como “pálido como a morte”. Esta cor “verde-pálida” implica

um matiz cadavérico, e em aspecto doentio, mortífero, sombrio como dos

cadáveres”.

“Os juízes anteriores são consolidados no presente cavalo e seus cavaleiros

respectivamente.

 (a) “poder para matar a quarta parte: com espada”

 (2º selo). Ap 6.4;

 (b) “matar com a fome” 

(3º selo). Ap 6.5; 

(c) “matar com peste”.

 (4º selo).

Ap 6.8. A morte e o inferno, ou hades, são os guardiões respectivos dos corpos e

das almas dos homens, sem Deus, entre a morte e a ressurreição (Lc 16.22-23; Ap

20.13). Aqui agora, a morte vem ceifando os corpos; o inferno ceifando as almas. Os

intérpretes têm entendido isso de várias maneiras, como a “morte espiritual”

(significa simbólico) ou como algum período específico da história antiga, quanto a

morte ameaçou grandes contingentes humanos. Mas, essa forma de interpretação

não se coaduna com a tese principal. Para nós, o sentido aqui é explicitamente real.

Jesus disse que essas "coisas devem acontecer".

Imagem

P.RAILSON SOUSA

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